quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Brasil cria 152 mil empregos formais em janeiro

Da Redação, em São Paulo
A criação de empregos formais (com carteira assinada) no Brasil em janeiro atingiu 152.091 vagas. No período foram admitidos 1,65 milhões e demitidos 1,49 milhões de trabalhadores.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, e foram divulgados nesta quinta-feira (24).
O cálculo da criação de vagas é feito pela diferença entre o total de pessoas contratadas e o total de demitidos em cada mês.
É o segundo melhor saldo para um mês de janeiro da série histórica, que teve início em 1992. O foi em 2010, com a geração de 181.418 empregos formais.

Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo foram os de serviços (71.231), da indústria de transformação (53.207) e da construção civil (33.358).

Por fatores sazonais, os únicos setores que apresentaram saldo negativo foram o comércio (-18.130) e a administração pública (-1.042).

O Sudeste foi a região que apresentou a maior geração de empregos (71.095), seguido do Sul (49.075) e do Centro-Oeste (28.552).

Em 2010

No ano passado, a criação de empregos formais medida pelo Caged atingiu 2,14 milhões de vagas, o que representou o melhor desempenho desde 1992, quanto teve início a série histórica.
Os dados divulgados pelo governo, porém, foram inflados e indicaram a criação de 2,52 milhões de vagas formais.
Isso ocorreu porque foram incluídos pela primeira vez empregos declarados fora do prazo. Essas vagas fazem parte da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), que costumam ser divulgadas apenas em maio do ano seguinte.
A Rais é divulgada anualmente pelo governo e traz um retrato mais fiel do mercado de trabalho formal, pois inclui servidores públicos, trabalhadores temporários e avulsos e ainda informações residuais das empresas.

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